A ALEGORIA DA CAVERNA
525 palavras
3 páginas
A ALEGORIA DA CAVERNAA ALEGORIA DA CAVERNA Retrata um diálogo que se dá entre Sócrates e Glauco, seu convidado. Eles discutem sobre o seguinte quadro: imaginam o interior de uma caverna onde se encontram alguns prisioneiros amarrados e de costas para a abertura da caverna. Estando com o corpo totalmente imobilizado, a única coisa que podem ver são as sombras projetadas na parede interna da caverna. É como se algumas pessoas manipulassem marionetes atrás dos prisioneiros, porém em frente a uma luz e possibilitassem aos prisioneiros perceberem apenas as imagens que desfilavam na parede.
O que possibilita a projeção destas figuras é a chama de um fogo que se encontra também no interior da caverna, em direção à sua abertura. Esses prisioneiros sempre estiveram na caverna, ou seja, a visão de mundo que eles têm, é o interior da caverna. Porém um dia, um prisioneiro consegue se libertar e imediatamente olha para trás, mas o contato com a claridade do fogo ofusca sua visão. Ainda assim ele consegue ver os objetos, as marionetes que antes via apenas através das projeções, ou sombras. Ele se aproxima mais do fogo e mais sua visão é ofuscada. Ao olhar novamente para o interior da caverna, vê com mais nitidez as sombras.
Ele se dirige para a entrada da caverna, onde a luz do sol brilha. Incapaz de suportar a visão do dia, concentra seu olhar nas sombras das plantas e animais que o rodeiam. Aos poucos, vai se adaptando à luz e consegue olhar para as coisas, conviver com a claridade e fixar seu olhar no próprio sol. Após contemplar tal maravilha, não aceita voltar para o interior da caverna. Porém, se sente na obrigação de anunciar aos seus companheiros a descoberta de um novo mundo.
Estando seu olhar inundado de luz, não consegue mais discernir as sombras e torna-se objeto de escárnio dos companheiros aprisionados. Através do Mito da Caverna, Platão quer nos mostrar a existência de dois mundos: o interior da caverna representa o mundo dos sentidos, ou