A agua em rio claro
Este trabalho tem como objetivo contar a história do rio Ribeirão Claro, o processo de degradação que este vem sofrendo, sua importância para cidade, e o que está sendo feito para sua recuperação.
A importância do rio na história de Rio Claro.
Em conseqüência da descoberta do ouro em Cuiabá, Mato Grosso, desde 1719, intrépidos paulistas para lá se dirigiram, preferindo o perigoso caminho dos sertões de Araraquara, para evitar as febres do roteiro do rio Anhembi (Tietê). Bandeirantes e aventureiros aqui se fixaram, construindo as primeiras casas em suas propriedades, às margens do Ribeirão Claro. Tornou-se esse rincão o pouso dos viajantes dos sertões.
Em 1817, Joaquim Galvão de França e Manoel de Barros Ferraz requerem a primeira sesmaria nos sertões do Morro Azul, logo depois vendida; grande parte dessa gleba transformou-se mais tarde, na fazenda Ibicaba, dedicada à fabricação de açúcar e criação de animais. No ano seguinte foi concedida a segunda sesmaria à família Goes Maciel e, três anos depois, uma outra concessão aos irmãos Pereira, no lugar denominado Ribeirão Claro, onde formaram uma grande fazenda de criação - o “Curral dos Pereiras”.
A partir das concessões de sesmaria, começaram a chegar fazendeiros abastados, trazendo escravos, agregados, força e dinheiro. Dentre os primeiros colonizadores destacaram-se os Costa Neves, Os Góes, Paes de Arruda, Senador Vergueiro, Paes de Barros, Cardoso de Negreiros e outros. Mais tarde, imigrantes suíços e alemães foram introduzidos pelo Senador Vergueiro, através de sua colônia Agrícola de Ibicaba que, não se ajustando fixaram-se na área urbana. O Padre Delfino (Delfin da Silva Barbosa), quando celebrou missa na sesmaria do Corumbataí, de seu amigo Francisco da Costa Alves, trouxe consigo a imagem de São João, que passou a ser o padroeiro da região. Os habitantes do local, pleiteando a vinda do Padre para perto de seus lares, construíram uma casa paroquial