A agricultura e os cultos de fertilidade
CULTURA RELIGIOSA
A agricultura e os cultos de fertilidade
Professor: Aurino
Alunos: Bruno Gomes
Gabryella Souza Isa Damasceno
Jennifer Rayanne
Betim 2013
A agricultura e os cultos de fertilidade
125. Ritos Agrários - A agricultura revela de maneira mais dramática o mistério da regeneração vegetal. Para o homem “primitivo”, a agricultura, como toda atividade essencial, não é uma simples técnica profana, a agricultura é primordialmente, um ritual.
O lavrador não se empenha só nas zonas “sagradas” (a gleba fecunda, as forças ativas nas sementes, nos rebentos, nas flores), mas também se integra e é comandado por um conjunto temporal, pela ronda das estações.
Nada morre realmente, tudo se reintegra na matéria primordial, tudo repousa na expectativa de uma nova primavera.
O trabalho agrícola é um rito, não só porque se processa sobre o corpo da Terra-Mãe e desencadeia as forças sagradas da vegetação, mas também porque implica a integração do agricultor em certos períodos de tempo benignos ou nocivos.
126. Mulher, sexualidade, agricultura – As camponesas finesas levam as sementes para o campo na camisa menstrual, no sapato de uma prostituta ou nas meias de um filho bastardo, aumentando a fecundidade das sementes pelo contato com objetos usados por pessoas marcadas por uma forte nota erótica.
A mulher exerce mais influência para fecundidade vegetal.
127. Oferendas agrárias – O trabalho agrícola revela-se, em si mesmo, um ritual, só se pode começar um trabalho agrícola em estado de pureza ritual.
Os primeiros grãos não são semeados, mas lançados para fora do sulco arado, oferecidos aos diferentes gênios (os mortos, os ventos, a "deusa do trigo”, etc.); da mesma forma, na ceifa, as primeiras espigas ficam no campo para os pássaros, ou para os anjos, para as “três virgens”, para a mãe do trigo”, etc.