A afetividade e o desenvolvimento cognitivo na educação pós moderna
Este texto propõe discutir uma questão de bastante importância no desenvolvimento cognitivo da criança e do adolescente brasileiro: a questão da afetividade. Para isso, ele vai buscar suas raízes históricas e culturais. Adriane Masiero, autora do texto, é uma pedagoga especialista em gestão escolar e em distúrbios da aprendizagem. Ela divide o texto de forma didática, abordando os principais pontos de discussão: como se deu o desenvolvimento infantil ao longo da história; a importância da afetividade no desenvolvimento infantil; o desenvolvimento cognitivo na visão dos teóricos mais influentes no assunto (Piaget, Vygotsky e Wallon); depois, ela faz um paralelo entre o desenvolvimento cognitivo e a afetividade; o papel da escola, da sociedade e da família na afetividade e na solução de problemas; e por fim ela faz um apanhado geral e finaliza com a conclusão. A autora começa o texto tratando do papel histórico da criança na sociedade. Como ela vista até o século XIX, como uma miniatura de um adulto, não se acreditava na diferenciação adulto/criança. À criança era dada responsabilidade de um adulto e não era permitido o lazer adequado. Aqui ela aponta o descaso sobre essa etapa do desenvolvimento e como essa visão foi se modificando ao longo do tempo, principalmente a partir do séc. XX. Logo após, a afetividade é abordada como sendo de suma importância para a cognição; não havendo, uma ambivalência entre elas, mas uma influência de uma na outra. Pois é afetividade que move (com os sentimentos) a vontade do aluno em aprender para se desenvolver. Ela pensa que tratar razão e emoção separadamente seja um mito. Assim sendo, o desenvolvimento cognitivo pode ser visto de diferentes formas por alguns autores; como Piaget, que divide o desenvolvimento em estágios e segundo o qual “o conhecimento está na interação do sujeito com o objeto. É na medida em que o sujeito interage