A Administração da Ação Empresarial.
Relatório
O valor é uma variável mercadológica e, como tal, função de percepção. Decorrente de aspectos como imagem, a atração, prestígio, simpatia, satisfação, etc, ou seja, muito mais mentais e emocionais do que econômicos. Claro que existe um ingrediente financeiro e que fatores econômicos concretos e facilmente mesuráveis como lucro, EBITDA (significa "Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização"), produtividade, market share e outros contribuem e influenciam a percepção, mas eles não são “o” valor.
Na realidade, o verdadeiro valor é e deve ser o resultado de um foco tripartite; acionistas + consumidores + pessoas. Acionistas insatisfeitos deixarão a empresa à deriva, por ausência e falta de suporte de capital. Consumidores desinteressados esquecerão o produto ou estarão dispostos a pagar por ele menos do que o preço que sustenta a viabilidade do negócio. A dimensão “pessoas” é a mais complexa, por ter dois componentes, um interno e outro externo. No interno estão colaboradores percebidos pela retenção, carreira, satisfação, motivação, dedicação, força de equipe. No externo está, em lato sensu, toda a sociedade e, por extensão, todo o meio ambiente.
Este conceito abrangente de valor, que extrapola em muito a estreita visão econômico-financeira dos apaixonados pelo EBITDA, requer que a empresa seja gerida com olho nos seus ativos, atividades e processos, sob inspiração de macro estratégia cuja operacionalização deveria seguir a sequência:
1) Criando a imperatividade de “valor”. 2) Identificando os fatores-chave para sua criação. 3) Desenvolvendo estratégias que criem valor. 4) Integrando medidas de performance que retratem isso. 5) Alinhando sistemas de incentivo ao conceito de valor.
Baseado nesse conceito foi determinado que “o” valor da nossa empresa refere-se aos produtos de qualidade, localização, facilidade de pagamentos (preço acessível), atendimento diferenciado, serviços