A Abordagem Est Tica No Projeto De Estruturas De Edifica Es
É citado que a produção arquitetônica é assimétrica, não tem nenhuma preocupação estética no que diz respeito a estruturas que são diretamente relacionadas a suas funções, ou seja, uma estrutura que não tem destaque formal, limitando-se à sua função de sustentação.
O artigo aborda esta temática defendendo a tese de que as obras de hoje são resumidas ao projeto estrutural. Em contra partida, existem arquitetos que têm aversão a construções que são somente direcionadas a suas funções. E fazem projetos de construções colocando a estrutura como um elemento formal em destaque no projeto arquitetônico, além da função de sustentação, existe uma preocupação com a estética.
O autor afirma que as técnicas podem ser vistas como meio que viabiliza a realização e o funcionamento do edifício, mas também como um fim, como possibilidade formal a ser valorizada com intenção estética. Nos casos onde os aspectos técnicos não são valorizados, o seu papel se reduz à função primeira, sem maior expressão no todo arquitetônico. Cunha diz que a técnica apresenta duas dimensões de abordagem: a “funcional” e a “representativa”.
Quando o sistema estrutural é valorizado, o sistema de vigas e pilares assume um papel na definição formal do edifício. Os pilares, nesses casos, são trabalhados inclinados ou são trabalhados como elementos articulados e apresentam-se de forma autônoma. Como é o caso da Câmara de Deputados do Estado Saxônia, em Dresden, Alemanha e o Aeroporto de Stansted, Inglaterra.
Cita-se que a estrutura em uma edificação faz parte do todo a ser construído, e a considera um elemento formal. Ao limitar o ensino dos sistemas estruturais apenas à abordagem