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Conforme através de dados da Food and Agriculture Organization (FAO), no ano de 2008 a produção de mandioca alcançou os 232,9 milhões de toneladas, essa cultura teve entre 1980 e 2008, um crescimento médio anual da produção na ordem de 2%, enquanto que a sua média cresceu à taxa de 1,3% (FAO, 2010). Segundo Felipe et al (2010), este crescimento esteve relacionado ao aumento da área cultivada nos países africanos e no acréscimo da produtividade nos países asiáticos, alguns destaques são para a Tailândia, Indonésia, e o Vietnã.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,2010), no Brasil a produção em 2008 foi de 26,7 milhões de toneladas, com uma evolução de 0,6% em relação ao ano de 2007. O principal estado brasileiro produtor em 2008 foi o Pará com 4,7 milhões de toneladas, seguido da Bahia (4,3 milhões), Paraná (3,3 milhões), Maranhão (1,7 milhão), Rio Grande do Sul (1,3 milhão) e São Paulo (1,0 milhão).
Os principais estados que se destacam-se pela industrialização da mandioca, com ênfase na produção em fécula são Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Segundo o CEPEA (2010), no ano de 2009 o estado do Paraná participou com 71% da produção nacional de fécula, seguido do Mato Grosso do Sul com 13,9% e por sequencia São Paulo com 12,9%. Análise do Segmento da Industrialização de Mandioca
Matéria-prima
Para se produzir a farinha ou amido é utilizado como matéria-prima a raiz da mandioca através do processo industrial, a mandioca é uma planta da família das Euphorbiaceae, aonde foi originária do continente americano e pode ser utilizada para a alimentação humana quanto para a animal. Através do seu processamento industrial, pode se obter vários produtos aonde que se destacam o amido, a farinha de mandioca e o polvilho entre outros.
A raiz da planta pode receber várias denominações sendo elas como mandioca mansa ou de mesa, aipim, macaxeira, entre outros e seu consumo pode ser de várias formas sendo elas in natura, fresca depois