Zigmunt Bauman material
Bauman é um sociólogo polonês, de descendência judaica, nascido em Poznan, 19 de novembro de 1925. Quando a Polônia foi invadida pelo nazismo em 1939, sua família refugiou-se na União Soviética, Bauman serviu na Polish First Army, sob o controle dos soviéticos. Iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, de onde foi afastado em 1968, após ter vários livros e artigos censurados. Logo em seguida emigrou da Polônia, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos. Recebeu os prêmios Amalfi (1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (1998, pelo conjunto de sua obra). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.
Bauman é um sociólogo atual, em suas últimas obras tem empregado o termo "liquefação" ou "fluidez" como uma metáfora para expressar o dinamismo do processo de transição entre a sociedade modernidade (modernidade sólida) e a fase atual, que ele chama de modernidade líquida, usa isso como conceito para analisar as mudanças sociais e humanas de maneira fluida e contínua da sociedade atual. A liquidez que Bauman se refere, advém da propriedade dos líquidos de se moldarem conforme o ambiente e não se manter rígido como sólidos. Isso porque na modernidade líquida, nada e feito para durar, tudo está em constante mudança, isso inclui as pessoas e suas relações de sociais, de trabalho, amorosas. Para ele na modernidade sólida havia uma rigidez e dureza frente às possibilidades de adequação ou adaptação a novas formas e situações, na modernidade líquida as tradições foram dissolvidas, esta forma de derretimento fragilizou a complexa rede de relações sociais, tornando-a impotente para resistir aos critérios de racionalidade inspirados pelos negócios, com isso a sensação de liberdade individual foi atingida e todos, homens e mulheres podem considerar-se mais