Zero Absoluto
O ponto zero de qualquer escala de temperatura termodinâmica, como Kelvin ou Rankine, é fixado no zero absoluto. Por convenção, o zero absoluto é definido como 0 K na escala Kelvin, e como -273,15 °C na escala Celsius. Isso equivale a -459,67 F° na escala Fahrenheit, e R 0 na escala Rankine . Cientistas já conseguiram temperaturas muito próximas do zero absoluto, onde a matéria exibe efeitos quânticos como a supercondutividade e a super fluidez. Em temperaturas próximas à 0 K, quase toda a atividade molecular cessa, para qualquer processo adiabático. Em tais circunstâncias, as substâncias puras podem (num ambiente controlado) formar cristais perfeitos, que são aqueles que não possuem nenhum ponto, ranhuras, ou quaisquer imperfeições.
Um dos primeiros cientistas a discutir a possibilidade de uma temperatura absoluta mínima foi Robert Boyle. O conceito era bem conhecido entre os naturalistas da época. Alguns sustentaram a teoria de quê uma temperatura mínima absoluta ocorria dentro de terra. A questão de saber se existia um limite para mínimo da temperatura, e, em caso afirmativo, onde seria esse limite, foi abordado pela primeira vez pelo físico francês Amontons Guillaume, em 1702, enquanto trabalhava em seu termômetro de ar. Em seu instrumento, as temperaturas foram indicados pela a altura em que uma coluna de mercúrio foi sustentada por uma determinada massa de ar, com o seu volume variando de acordo com a quantidade de calor a que o aparelho fosse exposto.
Amontons, portanto, afirmou que o zero do seu termômetro seria a temperatura à qual o volume do mercúrio fosse reduzido a nada. Na escala que ele utilizou, o