Zeitgeist - adriano litvin

Adriano Litvin Zeitgeist é um termo alemão que traduzido literalmente significa espírito (ou fantasma) do tempo. Um entendimento mais aprofundado nos remete a carga intelectual e cultural do mundo em um determinado período. E é disso que trata o documentário em questão: o conhecimento do homem; todo o saber da sociedade ocidental estar embasado em mentiras e mitos que moldam o homem tal como um boneco inanimado e sem capacidade de se posicionar de acordo com seus interesses, sendo manipulado por uma elite através de séculos de mentiras. Dividido em três partes, o filme começa expondo a verdade por trás do principal mito em que se baseia a sociedade contemporânea. Uma mentira que vem sendo contada há quase dois mil anos, e que teria gerado diversas guerras, torturas, retrocessos e todas as formas de derramamento de sangue imagináveis. Uma mentira capaz de penetrar tão a fundo nas pessoas que as moveriam cegamente em seu nome, através do medo da penitência e da expectativa de redenção. Uma mentira de fé com nome e sobrenome: Jesus Cristo. O narrador descreve uma série de “coincidências” que nos apresentam a verdadeira identidade de Jesus: o Sol, nosso astro maior, muso inspirador de tantas outras lendas ao longo da história da humanidade, como o deus egípcio Hórus. De fato, o entendimento da mitologia cristã como uma bem-elaborada metáfora astrológica baseada na cultura ancestral egípcia não é o que lhe atribui valoração negativa, mas sim, a utilização que lhe foi atribuída: forma de controle de massas e prerrogativa maior para inúmeros crimes cometidos contra a humanidade ao longo de quase dois séculos, em favor de apenas um pequeno grupo: aqueles que sabem a verdade. O conhecimento é, sem dúvidas, a forma mais antiga, eficiente e definitiva de manipulação de pessoas. Saber é sinônimo de poder, e, assim, a ignorância é o caminha mais rápido para a dominação. Em um primeiro momento, em meio ao bombardeio de informações obtidas por civilizações tão remotas,