Z4 SOMOS ESTUDANTES PERMANENTES
Frei Antônio Aparecido de Lima
Caro companheiro (a), estamos juntos refletindo sobre vários temas que implicam em percepção e atitudes de vida. Saber ler e interpretar o mundo ao nosso redor é fundamental para o bem viver.
Nós somos, em boa parte, responsáveis pelo que acontece em nosso entorno.
Nossas aptidões, escolhas e atitudes sedimentam, em nós, um jeito próprio de ser e de estar no mundo. Isto quer dizer que “viver bem” depende muito do esforço tanto a nível pessoal quanto também comunitário e social.
Se observarmos o mundo em que vivemos hoje, podemos dizer que não estamos sendo cuidadosos nos quesitos básicos para uma vida saudável. Por isso é importante uma educação para o bem viver.
No dia 17 de novembro, celebra-se o Dia Internacional do Estudante. Ser estudante é acompanhar com olho clínico os acontecimentos da vida e de tudo que circunda a vida.
O estudo permite olhar para a história; ler os fatos do passado e do presente com destreza e projetar um futuro promissor. Infelizmente, em pleno terceiro milênio, ainda vivemos um analfabetismo crônico.
Quando o segundo milênio acabou, as estatísticas educacionais eram tristes.
No ano 2000, havia 875 milhões de analfabetos adultos no mundo, segundo a ONU.
Uma em cada cinco crianças, entre 6 e 11 anos em países em desenvolvimento, não estava nas escolas e sessenta por cento destes excluídos eram do sexo feminino.
Novas estatísticas apontam vários avanços, mas o saldo ainda é muito negativo. Milhões de crianças e jovens ainda não tem acesso à educação escolar, formando uma imensidão de analfabetos no planeta.
O Brasil, assim como México, China, Egito, Índia e Indonésia, estão entre as situações mais graves.
Sem garantir proteção e uma educação consistente, o futuro das crianças e jovens fica comprometido, aumentando ainda mais as desigualdades socioeconômicas.
Sem uma educação verdadeira, a pobreza cultural, política e econômica se enraízam trazendo consequências