yyyy
Contabilidade de Custos I
Profª Fernanda Marques
2011.2
fernanda.marques.prof@gmail.com
CUSTOS X DESPESAS
Alguns problemas surgem quando na prática não se é possível efetuar a separação de forma clara entre o quem vem a ser despesa e custos dentro de uma empresa.
Exemplo: Uma única administração, sem a separação do que pertence a produção.
Surge daí a prática de se ratear o gasto geral da administração, parte para a despesa e parte para custos, rateio este sempre arbitrário, pela dificuldade prática de uma divisão científica.
Normalmente, a divisão é feita em função da proporcionalidade entre número de pessoas na fábrica e fora dela, ou com base nos demais gastos, ou simplesmente em porcentagem fixada pela Diretoria.
Martins (2010) sugeri como tentativa de solução ou pelo menos simplificação, algumas regras básicas a serem seguidas:
a) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa não devem ser rateados
(Principio do Conservadorismo)
b) Valores relevantes que se repetem a cada período, em que seu montante total grande parte se refere a despesa, não devem ser rateados, deverá ser considerado despesa integral ( Principio do Conservadorismo)
c) Valores cujo rateio é extremamente arbitrário devem ser evitados para apropriação aos custos
Resumindo, só deverá ser rateados e ter uma parte atribuída aos custos e outra a despesa os valores relevantes que visivelmente contém ambos os elementos e podem, por critérios não excessivamente arbitrários, ser divididos nos dois grupos.
Pontos a comentar
È relativamente comum a existência de dúvidas de apropriação de custos ou despesas de venda. Deverá ser considerados custos até o momento que o produto é disponibilizado para venda, após isso será considerado como despesa de venda.
Os gastos com Pesquisa em Desenvolvimento vinham tendo dois critérios: despesa do período ou custos, para posterior amortização. Por força do Pronunciamento Técnico
CPC 04