Yves castan e perry anderson - algumas anotações

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Diante dos fragmentos dos textos de Yves Castan e Perry Anderson, podemos denotar que ambos tem certa concordância em relação ao Regime Absolutista, suas marcas distintivas, porém, Yves Cástan deixa transparecer que: “...nem sempre administrativa e burocrático – que se revela condição necessária para se definir...”, ficando subentendido que haviam outros regimes que se utilizavam dos mesmos expedientes que o absolutista.
Perry Anderson aponta para controvérsias acerca dos Estados Absolutistas, para ele importantes, porque delimitavam as transformações de um modo de produção feudal para um outro capitalista, sendo que “Entender a natureza social do absolutismo é vital para compreender a passagem do feudalismo para o capitalismo na Europa e dos sistemas políticos que a diferenciaram.” A fim de facilitar a compreensão, o autor trabalha com a proposta de comparar o Estado absolutista da Europa Ocidental e da Oriental.
Yves Cástan busca Philippe Ariés para identificar as três evoluções fundamentais que transformam então as sociedades do Ocidente. Assim ele anota: “três evoluções fundamentais que transformam então as sociedades do Ocidente: o novo papel do Estado, que cada vez mais interfere em questões que durante muito tempo não eram de sua alçada; as Reformas religiosas, tanto as protestantes como a católica, que exigem dos fiéis uma devoção mais interior, mais íntima; por fim, os progressos do saber ler e do saber escrever, graças aos quais o indivíduo pode se emancipar dos antigos elos que o prendiam à comunidade numa cultura da fala e do gesto”.
Algo que chama-nos a atenção, é a afirmação de Yves Castan, identificando “[...]em primeira instância, aquela reivindicada e exercida pelo Estado. E, pois, a progressiva construção do Estado moderno — nem sempre absolutista, mas em toda parte administrativo e burocrático — que se revela condição necessária para se poder definir [...], sendo assim uma afirmação comum, identificando portanto as bases da

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