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Desescolarização da Sociedade:

Critica a escola:
Analisando as diversas faces por onde a escola passou, vimos adentrar uma crise seria na qual a preocupação era saber qual seria o destino da instituição escola.

Vimos à nova escola pretender revolucionar os métodos vitalizados a escola tradicional, causando uma grande estupefação. No entanto, seu ideal de democratização não chegou a atingir a meta esperada, pois a instituição reduziu as formas de dominação social.

Nos anos 70, porém, a fertilidade em criticas a escola e as propostas para alterar o quadro sombrio, fez com que a imagem que antes não era tão boa, mudasse. Lançando-se junto à nova tendência, Ivan Illich surge com uma proposta aparentemente mais radical: por que não “desescolarizar” a sociedade? Ivan achava que a solução para a crise não estava em revolucionar os métodos ou currículos, nem em denunciar o sistema que favorecia os melhores elementos da classe, mas em questionar o fato aceito de que a escola era o único meio de educação, melhor seria em seu ver, se a mesma fosse destruída.

Ivan Illich nasceu na Áustria em 1926, foi padre, abandonou a batina para evitar sanções do Santo Oficio.

Viveu em Nova York, foi vice-reitor em Porto Rico, e fez moradia em Cuernavaca, no México, onde formou uma universidade livre.

Para Ivan, um dos grandes mitos da nossa época é visto na crescente institucionalização: os nossos passos estão focados no enquadramento e submetidos a instituições formadas para “proteger” e “orientar”, mas em sua real visão, diminui as ações humanas. Saúde, nutrição, educação, transporte, bem estar, equilíbrio psicológico, tudo isso foi posto nas mãos de especialistas e conhecedores do mecanismo econômico, retirando dos indivíduos o direito de decidir por si mesmo.
Visto assim, a diferença estabelecida entre os “competentes” e os “incompetentes” de certo modo infantiliza o homem, sempre fazendo o mesmo sempre depender de especialistas e incapacitando ele de administrar