Yamada
Empresa: Grupo Yamada, Estados do Pará.
A economia informal no Norte do país foi a alternativa encontrada pela população para garantir sua sobrevivência, em reação aos altos índices de desemprego registrados nessa região.
Segundo o Dieese local, cerca de 40% da população economicamente ativa do Pará se mantém por meio da chamada economia invisível trabalhando como flanelinhas, pipoqueiros, feirantes, manicuros, empregados domésticos, ambulantes e outras áreas da economia informal.
O Planejamento econômico ou seja mercado-alvo do Grupo Yamada é justamente os integrantes da classificada como C, nas camadas sociais de Belém. O grupo adotou o marketing de nicho e atacou a população mais pobre para conquistar e fidelizar clientela.
A estratégia para atrair os consumidores do mercado-alvo definido pela Yamada foi a concessão de crédito para pessoas que não tenham emprego fixo ou renda segura e estável.
Subempregados e pessoas de baixa renda, que eram ignoradas pelas grandes redes do Pará, passaram a receber tratamento vip do Grupo Yamada e representam hoje 70% de sua clientela, confirmando que seus critérios de segmentação encontraram um mercado mencionado por SIMPSON como mensurável, substancial e acessível, justificando, portanto, o composto de marketing direcionado desenvolvido pela empresa, com base em variáveis demográficas e psicográficas, essencialmente.
Os produtos comercializados nas lojas vêm de diferentes fornecedores, dentre os quais, Tramontina, Casio, Penalty e Ripasa Celulose.