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ACEITABILIDADE DA DIETA HOSPITALAR EM PACIENTES DE UM SERVIÇO PÚBLICO
Autor(es)
CLAUDIA FOGOLIN SOUSA
Orientador(es)
Luciene de Souza Venâncio
1. Introdução
Os hospitais são estruturas complexas e dispendiosas, definidos por prover leitos, alimentação e cuidados médicos e de enfermagem constantes, e que tem por objetivo recuperar a saúde do paciente (GARCIA,
2006). A alimentação equilibrada é um dos recursos vitais para o restabelecimento dos enfermos, e a dietoterapia tem um papel importante na recuperação e conservação da saúde, sendo assim, dentro do hospital, a unidade de alimentação e nutrição é a área de produção de refeições que tem a finalidade de comprar, receber, armazenar e processar alimentos para posterior distribuição e verificação do consumo
(NONINO-BORGES et al, 2006). A dieta hospitalar é importante para garantir o aporte de nutrientes ao paciente hospitalizado, permitindo preservar ou recuperar seu estado nutricional através do seu papel co-terapêutico em doenças crônicas e agudas, e também por ser uma prática que desenvolve papel importante na experiência de internação, uma vez que atendendo os atributos psicossensoriais e simbólicos do reconhecimento do indivíduo pode atenuar o sofrimento no período que o sujeito está separado de suas atividades cotidianas (GARCIA, 2006). O nutricionista deve buscar uma interação com humanismo e dedicação, não se preocupando somente com o estado nutricional e biológico do paciente, formando assim um ciclo harmonioso de convívio entre a equipe nutricional, familiares e pacientes. O atendimento nutricional deve ser realizado no momento da admissão na unidade hospitalar englobando todos os aspectos que envolvem sua função e planejamento. Faz-se necessário uma interação com a equipe de saúde e nutrição para avaliação ao atendimento nutricional dos pacientes, verificando temperatura, utilização de temperos, quantidade de sal, horário das refeições