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A ERA DA INFORMATIZAÇÃO E A ÉPOCA DA INFORMALIZAÇÃO (Trabalho em fase de teste ainda)
Para onde foi o mundo do trabalho no Brasil? Antunes apresenta um diagnóstico da reestruturação produtiva do trabalho no país em suas diferentes modalidades e segmentos, na área da indústria e de serviços. Permite desnudar a realidade do capitalismo brasileiro, subordinado, a uma mundialização sob a hegemonia do capital financeiro e das políticas neoliberais, que impõem as regras do livre mercado como uma fatalidade econômica.
Na década de 90, foram profundas as transformações ocorridas no capitalismo no Brasil, em que a riqueza e a miséria estão presentes de modo relacional, dando forma e conteúdo a nossa formação social. O estudo das mudanças na legislação, da nova divisão internacional e regional do trabalho e do capital, como o impacto dos produtos chineses e a ida de unidades fabris para o interior do país; e das mudanças tecnológicas recentes, como a adoção dos métodos administrativos do toyotismo, onde velhas e novas formas de exploração se juntam para manter submisso o trabalhador.
Compreender as mudanças ocorridas no universo do trabalho urbano e dos próprios setores clássicos da divisão do trabalho (agricultura, indústria e serviço), tão evidenciada nos termos `agroindústria`,`indústria de serviços` ou `serviços produtivos`.
Terceirização, aumento das lesões por esforços repetitivos, explosão do desemprego, aumento dos esforços de comunicação das empresas para influenciar os trabalhadores e dividi-los, concentração de tarefas, perda de direitos, “cooperativas de trabalho” que acentuam a precarização, crise sindical.
A crescente exploração para maiores ganhos de produtividade e rentabilidade do capital, analisada pelos seus efeitos naqueles que produzem estes ganhos: os trabalhadores.
Ainda como conseqüência da flexibilização, analisa-se, a reconfiguração da informalidade no Brasil, com o aumento das formas