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Ácidos Graxos de cadeia longa na saúde e nutrição
A maior parte das gorduras é constituída por triglicerídeos e estes por ácidos graxos. São classificados quanto a extensão da cadeia de hidrocarbonetos, cadeia curta (6 carbonos), cadeia média (6 a 12 carbonos), cadeia longa (12 carbonos) e cadeia muito longa (mais de 22 carbonos) e quanto a presença ou ausência de instauração. Geralmente líquidos à temperatura ambiente. Não são sintetizados pelo organismo, daí sua importância na dieta alimentar principalmente de ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs), os ômegas 3 e 6. Ômega 3 e 6 são representados por vários ácidos essenciais e são diferenciados pela posição na cadeia carbônica que se encontra a dupla ligação. Ômega 3 é assim denominado por possuir sua primeira dupla ligação no carbono 3, são encontrados em óleos de peixes marinho, em algas marinhas e nos óleos de sementes. Ômega 3 é altamente benéfico à saúde, contudo o seu odor desagradável dificulta a sua aceitação na dieta alimentar, sendo os ácidos, alfa-linolênico (ALA), elicosapentaenólico (EPA) e docosaexaenólico (DHA) integrantes de sua constituição química. Ômega 6 é encontrado em azeites vegetais e óleos de sementes. A forma mais popular de se encontrar ômega 6 é no óleo de prímula. Os ácidos, linolênico, gama-linolênico e araquidônico são os integrants da constituição química do ômega 6. Os ácidos graxos de cadeia longa tem importante função na formação, desenvolvimento e funcionamento do cérebro e da retina sendo predominante na maioria das membranas celulares desses órgãos. A ingestão diária de ômega 3 deve varia de 100 a 200mg por dia. A regulação da ingestão de ácidos graxos, ômega 3 e 6 ajuda a prevenir sérias complicações