Xilema
O termo é derivado do grego "ξύλον" (ou xylon) = "madeira".
O tecido das plantas vasculares que transporta a seiva bruta, já com as substâncias orgânicas produzidas nos órgãos verdes, chama-se floema.
O transporte xilémico é o mais rápido nas plantas podendo atingir, em dias de verão, cerca de 60 cm/min.
Células do xilema
O xilema possui quatro tipos celulares:
Traqueídeos: As células do xilema, chamadas traqueídeos, são células cilíndricas, alongadas e com numerosos poros, tanto nas paredes laterais, como nas apicais. A parede celular dos traqueídos encontra-se reforçada com lenhina, um composto químico produzido apenas pelas plantas, que as torna impermeáveis. Quando se encontram totalmente formadas, estas células perdem todo o citoplasma (tornam-se células mortas) e funcionam como vasos condutores da seiva, não só na direção vertical, mas também para os tecidos circundantes. São mais comuns em plantas pteridófitas e gimnospermas.
Elementos de vaso: Tal como os traqueídeos, também são células mortas lignificadas, aparecendo nas angiospermas.
As células dispõem-se topo a topo, e as paredes celulares transversais desaparecem, formando-se vasos xilémicos.
Também nos elementos vaso existem poros (pontoações areoladas), que correspondem a zonas de permeabilidade, em que pode ocorrer passagem lateral da seiva bruta, evitando-se assim o colapso destes.
Fibras lenhosas: São células mortas e alongadas, bastante lignificadas, e cuja função principal é a de suporte dos feixes xilémicos.
Parênquima lenhoso: As células do parênquima lenhoso são as únicas células vivas do tecido xilémico, e exercem funções de reserva.
Mecanismo envolvidos no movimento xilémico
Existem várias propostas para explicar a ascensão da seiva