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Ai como dói, não podias ter me machucado menos, quando me matasse? Ai que dor! E apesar de morta você guarda meu corpo, para satisfazer seus desejos sexuais, isso me enoja sabia? Porque quando eu estava viva você não me queria? Agora está ai chorando e transando com um cadáver. No dia em que me matasse foi o mais lindo da minha vida, apesar do tempo chuvoso e escuro, estava eu na floresta, lhe esperando, quando apareces-te para mim, não parecia você, parecia um pássaro apaixonado, que cantarolava para a sua amada. Você me abraçava e me beijava, por um longo tempo, fiquei encantada com suas palavras e seu gestos , mas logo percebi que não estávamos mais na floresta, estávamos em uma cabana, você me disse que era de seu avô que falecera a pouco tempo, e que poderíamos nos abrigar da chuva, nem tinha percebido a chuva que se formava lá fora. Mas tudo mudou no instante em que fui no banheiro, quando voltei a sala, percebi que a atmosfera tinha mudado, olho em sua direção es estavas sentado no sofá, com uma machado na mão, quando disparei para a varanda para grita por socorro, você me agarra e tampa minha boca com um movimento rápido, deixando o machado cair com uma barulho alto, você falava em meu ouvido baixinho para eu ficar calma – tem como ficar calma? O que você tá fazendo comigo? – você continua com a mão em minha boca, e a outra puxando meu cabelo da nuca, me arrasta para o quarto, me colocando na cama amarrada e