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Guerra ao Terror ou Guerra ao Terrorismo é uma iniciativa militar desencadeada pelos Estados Unidos a partir dos ataques de 11 de setembro. O então Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou a "Guerra ao Terror" como parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo.[3]Inicialmente com forte apelo religioso neoconservador, George Bush chegou a declarar uma "Cruzada contra o Terror" e contra o "Eixo do Mal", no que ficou conhecido como Doutrina Bush. Isto gerou forte reação entre os aliados europeus acabaram exigindo a moderação no uso de conceitos histórico-religiosos como parte da terminologia do discurso antiterror.
Como parte das operações militares da "Guerra do Terror", os Estados Unidos invadiram e ocuparam países como o Afeganistão e oIraque.
Foram mobilizados diferentes esforços simultâneos na Guerra ao Terror, no plano político-diplomático, econômico, militar e de inteligênciaou contra-inteligência.
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]Objetivos dos Estados Unidos e controvérsias
O principal alvo da chamada "Guerra ao Terror" passou a ser os Estados apoiadores de movimentos ou grupos terroristas, chamados de "Estados-bandido" ou "Estados-pária" (Rougue States), os mesmos que inicialmente eram chamados de "Eixo do Mal".
Uma das controvérsias mantidas durante todo o período dos anos 2000 diz respeito à classificação destes inimigos, já que, na prática, osEstados Unidos e seus aliados da OTAN é que definiram quem é ou não terrorista e quem são os governos que apoiam ou não oterrorismo. Um exemplo deste tipo de crítica partiu da Rússia e da China que passaram a definir o separatismo e o extremismo como sinônimos de terrorismo e criaram uma aliança para combater o extremismo, terrorismo e separatismo, a Organização de Cooperação de Xangai. Esta organização passou a classificar os movimentos separatistas checheno e uigure, respectivamente, na Rússia