Xerocosflaires
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XIV ENCONTRO NACIONAL DA ANPURMaio de 2011
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
ELEMENTOS PARA A DISCUSSÃO DO PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO A PARTIR DA
IMPLANTAÇÃO DO ARCO METROPOLITANO DO RIO DE JANEIRO
Bruno Leonardo Barth Sobral (UNICAMP) - brunoleo@eco.unicamp.br
Possui Graduação em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Além disso, é Mestre e Doutorando em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas
“(...) que sentido faz hoje propor programas e políticas, centrados na mística da “consistência técnica”, sem se perguntar sobre as condições objetivas de sua implementação, sobre que interesses atende e que interesses prejudica e, principalmente, sobre que forças políticas e sociais lhe darão sustentação e irão executá-la?”.
(TEIXEIRA, 1994, p.164)
Introdução
O momento atual é marcado por um quadro de instabilidade em termos mundiais, enquanto aprofundamento do processo de concorrência capitalista em um contexto controverso de incapacidade de regulação internacional. Todavia, os mecanismos de crescimento (e acomodação social) já demonstram sinais de retomada em termos nacionais.
Isso indica que o padrão de acumulação no país vem oferecendo alternativas de superação cíclica, mesmo que o processo de transformação estrutural a partir da industrialização permaneça errático. Grandes projetos de investimentos em infraestrutura prosseguem e, ainda que com atrasos, aumentam as perspectivas para dinamizar a demanda agregada e fortalecer a posição competitiva da estrutura produtiva nacional.
A construção do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro destaca-se pelas grandes expectativas que cercam sua realização. Após o projeto ser discutido a mais de 30 anos1, finalmente está sendo executado e se trata da principal obra viária no Estado do Rio de
Janeiro do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC do Governo Federal. Com uma extensão projetada de 145 quilômetros terá