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HISTÓRIAS: O DENOMINADOR COMUM DO HUMANO
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Escrito por Marcus Tadeu | Publicado em Entrevistas
Tags:contacao de historias, educomunicacao, midiaeducação
12
JUN
Por Marcus Tavares
Contar para encantar. Contar para divertir. Contar para promover a leitura. Contar para ensinar. Contar para aprender. Os motivos podem ser muitos, mas uma coisa é certa: ninguém é o mesmo depois que conta ou ouve uma história. A palavra também é nosso alimento. É desta forma que Benita Prieto apresenta o livro
Contadores de Histórias – um exercício para muitas vozes (Sesc Rio/Prieto
Produções), que organizou e lançou em 2011. A publicação reúne textos de diversos autores e artistas sobre as inúmeras possibilidades da contação de histórias, que a transformaram numa obra instigante e bastante reflexiva.
Presidente do Instituto Conta Brasil e coordenadora da Red Internacional de
Cuentacuentos, Prieto acredita que o ato de contar histórias precisa ser resgatado nas famílias, pois é uma das formas de religar a sociedade com o passado, com as origens e consigo mesma. Em entrevista à revistapontocom, ela define que o ato de contar histórias é a mais bela forma de comunicação do ser humano.
Acompanhe os principais trechos da entrevista: revistapontocom – Hoje temos uma série de seminários sobre contação de histórias. Por que se fala tanto nisso? Descobriu-se a sua importância? Mas contar histórias não é uma ‘prática’ milenar, desde a origem do homem?
Benita Prieto – O ato de contar histórias está presente em todas as sociedades. Afinal é dessa maneira que se passavam conhecimentos e se preservava o saber antes da escrita. Atualmente, ainda temos muitos povos pelo Brasil e pelo mundo onde a transmissão acontece pela voz dos contadores de histórias. Acontece que a vida de hoje tem afastado muito as pessoas, pois são tantos estímulos incríveis que nos fazem ficar cada vez mais