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As esplanadas, os contentores, uma banca na rua, etc. são tudo exemplos de ocupação do espaço público que é paga por quem dela usufrui. Pagar pelo estacionamento de um automóvel no espaço público não é, assim, uma aberração como os carrocratas nos querem fazer crer, mas um pagamento justo pela privatização de algo público que é feito em tantas outras situações. É acima de tudo uma ferramenta indispensável para uma boa gestão do espaço público que é um bem escasso numa cidade. Se as esplanadas fossem gratuitas, todos os cafés e restaurantes ocupariam abusivamente o espaço à sua frente. Estacionamento pago garante que o espaço não seja ocupado ad aeternum por alguém, mas que haja rotação e possibilidade de todos o usarem.
Hoje descobri o valor de outra ocupação por algo público... o ar. Ou melhor, uma pequeníssima parte do espectro electromagnético (as frequências das emissões rádio), pela qual as três operadoras de telemóvel pagaram 372 milhões de euros! O ar é de todos, mas se o seu uso fosse gratuito, seria impossível ver televisão ou telefonar. ...............................................
E para nos lembrar a importância dum espaço público livre de automóvel, o A Nossa Terrinha compara algumas praças em localidades portugueses e espanholas. tags: ditadura do automóvel, economia, espaço público, parquímetros publicado por MC às 22:46 link do post | comentar | ver comentários (5) | favorito
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DOMINGO, 18 DE ABRIL DE 2010
Parquímetro: não se deve cobrar pelo que é de todos? O contra-exemplo do ar
Aqui defendi que o argumento usado contra os parquímetros, segundo o qual se trataria de uma fonte de receitas imoral por cobrar pelo que é público, não faz sentido porque a ocupação de um estacionamento implica que o espaço deixa de ser público. O parquímetro é a cobrança pública pela privatização do que é público. Dei ainda o exemplo de outras cobranças por