Word Parte 2
O CASO ENRON
A falência da Enron ocorreu durante um surto de “exuberância irracional” provocado pela alta das ações das empresas de alta tecnologia integrantes da Nova Economia, porém teve um combustível adicional proporcionado pela desregulamentação dos mercados de gás e energia (1999/2000).
SLIDE 2:
Diversas crises especulativas ocorreram no passado:
-Tulipomania na Holanda (1630-1637);
-Grande Depressão (1929);
-Caso dos “títulos de altíssimo rendimento” - junk bonds (1987).
Os ingredientes de um novo surto estiveram presentes nos últimos anos: forte demanda pelas ações das empresas de alta tecnologia, crescimentos exponenciais nos preços das ações, disseminação de práticas contábeis criativas, e, em alguns casos, episódios de complacência dos auditores externos.
SLIDE 3:
A Nova Economia introduziu um novo paradigma: os ativos mais importantes das empresas de alta tecnologia são agora os ativos intangíveis constituídos pelas marcas, clientes ou tecnologias que desenvolveram.
Tradicionalmente, os gastos em pesquisa para criar software ou em marketing para construir a marca são registrados como custos correntes, gerando prejuízos que podem ser entendidos como ativos intangíveis recuperáveis em períodos futuros. Porém, em outros casos, esse tipo de gasto constitui efetivamente uma despesa e não um investimento.
SLIDE 4:
Essa prática contábil torna alguns indicadores financeiros inadequados para os investidores, na medida em que os mesmos não podem confiar nos balanços elaborados com base em critérios convencionais.
Por falta de parâmetros confiáveis, o mercado acabou valorizando demais os intangíveis, o que gerou uma enorme discrepância entre a avaliação das empresas feita por um mercado ávido e o que elas representavam de fato, em termos de retorno econômico. SLIDE 5:
A queda dos padrões éticos foi estimulada pelos lucros provenientes do crescimento contínuo do valor das ações em geral, e do valor de empresas da Nova Economia em especial, o