Wim Wenders Cinema Além das Fronteiras

RESENHA:
CINEMA ALÉM DAS FRONTEIRAS

Wim Wenders, em sua conferência “Cinema Além das Fronteiras”, apresenta pontos curiosos sobre a questão das limitações do cinema. Ele explica que o cinema conteporâneo cresceu demasiadamente no decorrer dos anos e que a sua distribuição atingiu níveis mundiais, como se fronteiras não existissem.

Em sua conferência, Wenders conta um pouco do seu passado e como iniciou sua paixão pelo cinema. Nascido na alemanha, logo após a segunda guerra mundial, faltava escola três vezes por ano para assisti o festival de cinema de documentário em Oberhausen. Lá ele assistiu seus primeiros filmes, e percebeu que esses filmes traziam indentidades próprias dependendo do país de onde vinham. Quando assistiu “Historia de tóquio”, por Yasujiro Ozu. Percebeu que teria que buscar um paraiso de filmes no Japão. E teve que ir atras deles, no Japão. E quando assistiu os westerns de John Ford, descobriu o mitico país da América. Que se tornou uma grande influencia.

Ele pôde aprender sobre a cultura local daquela determinada área daquele determinado país. Pois não eram filmes blockbuster, não eram filmes mundiais simultaneos. Eram filmes que traziam uma história pessoal sobre aquele lugar.

Todos esses documentários foram construidos de forma pessoal, onde sua identidade está limitada à experiencia de vida de cada um de seus diretores, seuas obras não estão direcionadas ao mundo, e sim ao público que deseja conhecer mais sobre o indivíduo que produziu o filme e a história local que ela conta.

A noção de fronteiras e barreiras sempre foi vista como algo negativo, que traz guerras, opressão, cercados. Mas Wenders tem uma visão diferente sobre o assunto. Ele acredita que existem dois tipos de cinema mundial, um que é distribuído mundialmente de forma simultânea e é feito com um formato que agrade a maior parte dos espectadores.

E existe os flmes que são feitos pelo mundo inteiro, mas que não viaja o mundo, você precisa ir atrás