Wilson simonal (resumo - documentário)
Comunicação e Fatos Contemporâneos
Professor: Roberto Assaf
O documentário Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei, dirigido por Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal retrata parte da vida do cantor Wilson Simonal. Com o auxílio de entrevistas marcantes de jornalistas, artistas como Chico Anysio, Nelson Motta, Pelé, Toni Tornado e de seu filho Wilson Simoninha, metade do filme se prende à sua trajetória no meio artístico, com auge na década de 60 até se envolver em um escândalo com seu ex-contador e ser acusado de informante da ditadura. Isso levou Simonal a sofrer um boicote no meio artístico que o deixou esquecido por anos, passando por problemas de saúde até falecer. Inicialmente, o documentário trata da infância do cantor vivida com sua mãe que trabalhava como empregada doméstica. Ainda pobre, sua mãe o incentivava no exército, aonde Wilson chegou a ser Cabo, mas largou para viver a carreira artística. O início de sua carreira se deu na boate “Beco Das Garrafas”, onde ele se apresentava com artistas famosos, o que não impediu de começar a brilhar. Nos depoimentos, os entrevistados relatam a simpatia e o domínio de palco que Simonal tinha. Apesar de cantar vários tipos de música, seu estilo passou a ser conhecido como “Pilantragem”. Seu modo de cantar, de brincar, falar e interagir com o público nos shows começou a encantar o mundo e por outro lado, incomodar algumas pessoas que o julgavam um “Negro metido a branco”. Apesar das dificuldades, Simonal se tornou extremamente popular. Foi aplaudido por mais de 40 mil pessoas em um show no Maracanãzinho, conduziu a abertura de um show de Sérgio Mendes de forma tão significante que a reação positiva do público quase fez com que o cantor principal não subisse ao palco. Nos depoimentos, Pelé fala da Copa do Mundo, em que o Brasil foi campeão no México, onde a popularidade de Wilson também era assustadora. Ao final da década de 60, Simonal já fazia cerca de 340 shows por