Wilson cano - resenha capitulo 2
Resenha (Capítulo 2) No começo do capítulo 2, que trata da origem e destino da produção, o autor se inicia ressaltando que continuará a manter a sua abordagem “estática” que, por fins didáticos, abstrai certos elementos como a existência de governo e a não abertura da economia, porém se adianta que adicionará novas variáveis. O primeiro tema de fato do capítulo é o processo de produção e como este se desenvolve. Nesse momento ele explica como os instrumentos auxiliares afetam o processo produtivo, então ele discorre rapidamente sobre as três revoluções industriais. A primeira com a máquina à vapor, a segunda com o motor a combustão e a terceira com a informática. Todos esses avanços são responsáveis pelo aumento da proporção de seu emprego no processo produtivo, gerando assim uma maior inversão de capital. Os países subdesenvolvidos passam a depender mais dos desenvolvidos, uma vez que possuem em média um maior número de mão-de-obra e menor capital, tornando-se assim mais difícil o acesso as modernas tecnologias criadas majoritariamente por países desenvolvidos. A proporção do fator mão-de-obra e fator capital varia muito em função da técnica de produção. Para melhor ilustrar esse quadro o autor usa como exemplo a indústria de panificação, o transporte ferroviário e a indústria siderúrgica, todos estes exemplos apresentam diversas alternativas técnicas de produção. A partir dessa ideia é introduzido o conceito de “função de produção” que se refere a receita da produção de um determinado bem, e é representada simbolicamente através de uma função que quantifica os fatores e insumos necessários nesta produção em função da técnica escolhida. Essa função pode ser apresentada em termos físicos, materiais ou quantitativos, de custo. Ao adotar uma determinada técnica de produção, os organizadores desta adquirem o que é chamado de Serviços de Fatores, que seria os serviços de trabalho, o uso do