Wilhelm Wundt
Wilheim Wundt é considerado o pai da Psicologia, pois fez com que a mesma se tornasse uma ciência independente. Wundt era um homem solene e erudito, escreveu muitos livros e artigos apresentando suas concepções sobre a natureza da psicologia. Wundt acreditava que os psicólogos deveriam investigar os processos elementares da consciência humana, suas combinações e relações. Wilhelm Wundt passou os primeiros anos de sua vida em aldeias próxima de Mannheim, na Alemanha. Teve uma infância solitária, seu irmão mais velho ficava em um internato. Seu pai era pastor, mas Wundt não tinha boas recordações dele embora tanto o pai como a mãe fosse descritos como pessoas sociáveis. Ele se recordava de um dia em que o pai foi visita-lo na escola e lhe deu uma bofetada no rosto por não prestar atenção ao professor. Em certo momento a responsabilidade pela sua educação ficou a cargo de um assistente do pai, um jovem vigário por quem o garoto acabou criando uma forte afeição. Quando o mentor foi transferido para uma cidade vizinha, Wundt ficou tão aborrecido que foi autorizado a viver com ele até os 13 anos. A família Wundt era dotada de forte tradição, com ancestrais renomados intelectualmente em praticamente todas as áreas. Mas parecia que com Wundt não aconteceria o mesmo. Ele passava a maior parte do tempo sonhando em vez de estudar, e foi reprovado no primeiro ano do Gymnasium. Sua relação com os colegas de classe não era muito boa e ele era ridicularizado pelos professores. Aos poucos, no entanto, aprendeu a controlar seus sonhos, tornando-se relativamente popular. Embora nunca houvesse gostado da escola, esforçou-se para desenvolver seus interesses e sua capacidade intelectual. Quando se formou, com 19 anos, estava preparado para prosseguir os estudos universitários. Decidiu tornar-se médico. No decorrer do curso,