Whitney e humboldt

Whitney e Humboldt Durante o século XIX, dois grandes pensadores do ramo da linguística, até então filósofos e filólogos: William D. Whitney(1827-1894) e Willhelm von Humboldt(1767-1835) desenvolveram pensamentos que iriam refletir no século XX. Whitney estudou nos EUA, em Yale, onde voltou a ministrar aulas de sânscrito se tornando um dos melhores sanscritistas de sua época. Foi um dos linguistas pioneiros no estudo das línguas nativo americanas. Seu livro The life and growth of language que teve grande repercussão, foi mais tarde criticado por Saussure, na página 17. Os apontamentos de Saussure diziam respeito à propriedade utilizada por Whitney que depois é acordada, por Saussure. Humboldt pensara diferente de Whitney, para ele a língua não era vista de forma gramatical e sim a remeter a todos os aspectos do trabalho mental contínuo da construção de expressão. Vindo de família rica e influente, na Prússia, Humboldt foi diplomata e exerceu cargos na universidade de seu país, sendo o fundador da Universidade de Berlim, em 1810, que ainda hoje seguem o modelo proposto por ele, na época. Dono de uma vasta coleção de enciclopédias e amante da língua, era parte do que formava a intelectualidade europeia, sempre a viajar para outros países. Sabe-se que Humboldt era conhecedor das línguas ameríndias, feitas por missionários por seu contínuo envolvimento com pesquisadores que investigavam as línguas nativas da América do Norte, como é o caso de Whitney. Viajou também para estudar as línguas de alguns países europeus como o País Basco e países orientais, como a China. Humboldt acreditava que a linguagem e o pensamento se uniam, a constituir uma unidade, chega a afirmar que a língua um processo, uma atividade e não um produto, o qual ele chama de energia e ergon, Mesmo estupefato pela diversidade linguística das línguas, ainda acreditava que por trás delas havia uma forma geral, já que, para ele, o trabalho mental elaborador