Whiplash Resumo Crítico
Resumo Crítico
O longa-metragem “Whiplash”, na titulação nacional “Em busca da perfeição”, recém-apresentado ao público, retrata em suas filmagens as torturas físicas e psicológicas vividas por Andrew Neyman (Milles Teller), um jovem baterista de dezenove anos, aluno da Shaffer, universidade de música mais aclamada dos Estados Unidos.
Damien Chazelle, diretor e roteirista do drama musical lançado nos cinemas em janeiro de dois mil e quinze, traz às telonas mais do que uma simples história sobre o jazz. “Whiplash” harmoniza, em sua essência, a grandiosidade do estilo musical e o quão doentia pode se tornar a combinação do perfeccionismo e da tirania de um mestre no corpo e na mente de seu aluno, a ponto de fazê-lo treinar até a exaustão, e para além dela.
Com uma trilha sonora excelentemente afinada tanto com o cenário, quanto com o desenrolar da história, há momentos em que o jazz, ao fundo, torna as cenas ainda mais representativas e instigantes, na medida certa.
Apesar de os dois personagens principais serem um tanto divergentes, seus caminhos vão naturalmente se entrelaçando em uma mesma jornada: o sonho de ser uma lenda do jazz e a procura incessante por um talento que tenha tal aspiração.
Abandonado pela mãe quando era apenas um bebê, uma das poucas retratações da película sobre uma razoável, porém distante, convivência familiar é o fato de Neyman ainda frequentar o cinema com seu pai (Paul Reiser). Solitário e ambicioso, sua dedicação nos ensaios de bateria, motivado pelo intuito de ser um dos melhores de sua geração, tal qual seu maior ídolo dentro da música, Buddy Rich, até então não é algo tão formidável, visto que a maioria dos alunos da Shaffer provavelmente possuíam sonhos semelhantes.
A partir do momento em que suas habilidades se chocam com a busca de Terence Fletcher (J.K. Simmons) por músicos aptos a tocarem na Banda de Estúdio do Conservatório de Música, sua ânsia por perfeição musical tende a aumentar