Weblogs: blogs!
Postando. Postando. A era do blog começou e está em plena ascensão. São criadas redes, conexões, construções conjuntas de textos, virtuais, e aqui é interessante pensar: virtuais?, onde pessoas descobrem uma maneira a mais de comunicabilidade. Blog é um espaço gratuito, de qualidade estética, ou não, que nasceu há pouco mais de cinco anos, e atualmente vem duplicando seu número de usuários a cada seis meses.
Sobre blogs, é possível refletir sobre algumas coisas... Uma delas é se podemos considerá-lo uma ferramenta de cunho jornalístico. Institucionalmente, não. Moralmente, talvez. Tecnologicamente, sim. É estranho pensar que um blog poderia atingir rumos tão diferentes, pois inicialmente funcionou, e ainda funciona, como uma espécie de “diário pessoal público”. Todavia, então, justamente por não estar “preso” à mídia institucionalizada, é que começa a funcionar, pelo rumo dos fatos, em fonte de informação. Disponível não somente a jornalistas, mas a qualquer pessoa. Até que ponto isso é válido? Os mais críticos diriam que sem uma apuração jornalística do fato não é possível referendar um blog com o mesmo “selo de credibilidade” conquistado por um jornal como a Folha de São Paulo, por exemplo. Só que o processo da vida é intrigante, e em casos como o Tsunami, em 2004 na
Ásia, a morte do Papa João Paulo II em abril deste ano, ou ainda nos atentados de 11 de setembro de 2001 e 11 de março de 2004, pessoas “comuns” acompanharam e descreveram sua vivência nesses locais durante esses acontecimentos através de seus blogs, e sim, informaram outras pessoas com uma visão de quem está vivenciando e não somente apurando dados e os repassando como um produto: a notícia.
Nesse sentido, podemos imaginar uma sociedade da informação interligada em diversos pontos. Do planeta. Só que, podemos imaginar como mantê-la em equilíbrio na esfera comunicacional? Provavelmente a resposta é não, não podemos. Dessa forma, tendo como exemplo os blogs, o