Weber política como vocaçao
Relação de poder vertical: (diferente de Arendt, que prega a dominação horizontal, que aceita sugestões e contestações)
Mando -> obediência (vertical, pois não há possibilidade de contestação)
Estado Moderno:
1. reivindica para si o uso legítimo da força.
Obs. Força é o mais importante instrumento de dominação, porém não é o único
2. detém, portanto o monopólio legítimo: a. da violência; b. dos meios de gestão (aparato burocrático); c. dos aparelhos jurídicos (leis).
Poder x Dominação
Poder: capacidade de gerar obediência.
Dominação: a ordem direta que gera obediência.
>> Por que os homens obedecem? As dominações são como razões para alguém obedecer
Tipos ideais de dominação: (são abstrações teóricas parâmetros, recursos analíticos apenas)
1. Carismática (persuasão, especialmente pela retórica)
2. Tracidicional (costumes, tradições, decorrente do convívio e da coerção social)
3. Racional ou Legal (crença, credibilidade das leis)
Éticas
1. da convicção: "teimosia", crenças e ideais imutáveis, inflexibilidade (até certo ponto, não chega à irresponsabilidade)
2. da responsabilidade: adaptação, flexibilização de crenças e ideais visando a um objetivo. obs.: as pessoas nunca se guiam por uma ética só.
Políticos profissionais
Homens que vivem: PARA a polítca x DA política
1. para a política: vocação, paixão pela política, política como um objetivo de vida;
2. da política: política como fonte de renda.
Obs. embora pareçam contrários, os tipos coexistem, pois muitos políticos de vocação utilizam seu trabalho como fonte de renda.
A vocação para a política, para Weber
Um homem tem vocação para a política se:
1. demonstra paixão, devoção pela causa, pelo que faz;
2. possui senso de limite (ou de distanciamento, de proporção): o político deve conseguir distanciar-se o máximo possível do campo de trabalho;
3. possui senso de responsabilidade: o político não deve ser precipitado ou