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O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa-1990 entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009. Para facilitar o entendimento do mesmo, apresento as principais modificações ocorridas, contextualizando.
Cabe à Academia Brasileira de Letras elaborar um novo VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), que resolverá as dúvidas ainda existentes, uma vez que o texto do Acordo aponta poucos exemplos e não permite a generalização.
As mudanças decorrentes do novo Acordo Ortográfico afetam um percentual mínimo (0,5%)das palavras no Brasil, mesmo assim estão gerando discussões e preocupações entre professores, alunos, escritores, enfim, entre todos os usuários mais atentos da língua materna, preocupados com a escrita.
Em 1907 já havia preocupação com a simplificação ortográfica da Língua. Portugal efetivou reforma em 1911 e o Brasil acompanhou em 1915, revogando-a em 1917. Em 1929, a ABL lançou um novo sistema ortográfico e em 1931 Portugal e Brasil assinaram o primeiro Acordo Ortográfico. Em 1943, tivemos um novo Acordo, com alterações em 1971. O referido Acordo, com as alterações de 1971, manteve-se até o presente, no Brasil. As diferenças ortográficas entre os dois países reduziram-se apenas em 1971, com as mudanças no Brasil, e em 1973 com outras modificações em Portugal.
Em 1955, foi lançado o Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (PVOLV).
Em 1975 novo projeto de unificação não foi aprovado. Década e meia depois (1990), Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe acertaram acordo de unificação da ortografia da Língua Portuguesa. O Acordo efetivou-se apenas em 2008, vigorando no Brasil com prazo de três anos para implantação. As mudanças na grafia afetam, no Brasil, os seguintes aspectos:
Alfabeto (inclusão das letras k, w e y).
Ausência de acento nos ditongos “ei” em palavras paroxítonas.
Ausência de acento nos ditongos “oi” em palavras paroxítonas.
Ausência de acento no hiato