We need to talk about Kevin
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Matrícula: 359865 – I Semestre - Noturno
Relatório referente ao filme “Precisamos falar sobre o Kevin” de
Lynne Ramsay baseado no romance de Lionel Shriver.
O filme têm inicio com Eva, aparentemente, participando de uma orgia em um lago de sangue. Este acaba por ser uma espécie de festival anual de tomate italiano. Uma imagem forte para começar a contar a vida de Eva através de um quebra-cabeças repleto de variações no tempo de forma que se possa conhecer seu presente e passado.
Sob a direção soberba de Lynne Ramsay, que manipula as informações dadas ao espectador de forma que tudo se encaixe aos poucos, sem jamais perder a sensação de estranhamento diante do exibido, Precisamos Falar Sobre o Kevin é um filme duro e impactante. Possui uma forte análise psicológica e social que influência certos indivíduos a comportarem-se de forma imoral, bem como a relação direta da família com o infrator.
Em uma espécie de genealogia do assassino, cria na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. Algumas justificativas, ou apenas tentativas, ao longo do filme são postas ao expectador para que haja uma reflexão ontológica sobre as atitudes de Kelvin, Eva e Franklin levando-os a relatividade de causa e consequência.
Franklin, o pai ausente, vive em um estado de ilusão, enganando a si mesmo que sua família está vivendo uma vida aceitável. Ele é positivo, alegre, desligado, ele sempre se comporta tão bem quanto ele pode, e ao fazê-lo, sugere sua profunda falta de noção. Pode-se notar a critica a figura de chefe familiar, demonstrando o perigo da falta de diálogo e a limitada percepção para as mudanças de comportamento dos filhos, como terreno fértil para instauração de comportamentos indisciplinados.
A esposa e mãe, Eva ( Tilda Swinton ) , é vista por diferentes pespectivas. Aos olhos mais positivistas, tem sua culpa envidenciada pela forma do qual o filho foi gerado, em