Wcdma
O WCDMA, ainda um ilustre desconhecido dos meros mortais, é a tecnologia de terceira geração (3G) que já está sendo adotada aos poucos aqui no Brasil. Recentemente, a Telemig Celular, juntamente com a gigante Ericsson, fizeram uma demonstração de WCDMA/HSDPA na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais). Outras operadoras já estudam e desenvolvem suas redes WCDMA para que, assim que o governo federal (leia-se Anatel e Ministério das Comunicações) dêem partida para as licitações das redes 3G, elas possam oferecer maiores velocidades no serviço prestado e, conseqüentemente, um número maior de aplicações, principalmente multimídia.
E é exatamente para isso que servirá o WCDMA (Wide-Band Code-Divison Multiple Access) e suas variações (evoluções) HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access) e HSPA. Como as taxas de velocidades de transmissão de dados são infinitamente superiores (até cem vezes superiores às taxas das redes móveis de hoje) será possível, às operadoras, prestar uma série de novos serviços ao consumidor final. Dentre eles, novas modalidades de serviços de voz (uso, por exemplo, de softwares de Voz sobre IP como o Skype com qualidade de desktop), uma nova geração de serviços de vídeo (hoje, enviar vídeos pelo celular, sem a ajuda dos indefectíveis cabos, é lento demais, quando não impossível), além de serviços de som digital (até rádio, podcast e o que mais a imaginação permitir), além de aplicações como videoconferência.
Na Europa, o WCDMA já ganha força total e começa a preocupar as operadoras que estacionaram no GSM. Este só perde mercado de ano a ano e o principal responsável por isso, dizem as estatísticas, é o WCDMA. No final de 2002, o market share (participação no mercado) do GSM em território europeu era de 98,4%; em 2003, cresceu para 98,5%; em 2004, este número caiu para 97,3%; em 2005, caiu para 94,1%; já no final de 2006, o GSM tinha 89,2% de mercado. O motivo da queda? O WCDMA, que pulou de 0% de participação em 2002 para 10,2% no