Watson, Piaget, Damásio, Psicologia Aplicada
Watson não nega a existência da consciência, nem a possibilidade de o indivíduo se auto-observar, Mas defende, contudo, que a análise dos nossos estados de espírito, bem como a procura das causas de cada um deles, só interessam ao sujeito na sua vida pessoal.
Watson considera então que Wundt criou uma falsa partida da psicologia, pois ele não foi capaz de se distanciar das concepções tradicionais e a única forma da psicologia se constituir como ciência é cortando com todo o passado e constituir-se como um ramo objectivo e experimental. Watson pretendia para a psicologia o mesmo estatuto que a biologia, ou seja, o psicólogo terá de renunciar à introspecção e assumir a atitude de um cientista, limitando-se à observação externa e trabalhando assim com dados que resultam de observações objectivas e acessíveis a qualquer outro observador, à semelhança de outras ciências.
Para Watson, só se pode estudar directamente o comportamento observável, isto é, a resposta do indivíduo (R) a um dado estímulo (E) do ambiente. O objectivo desta corrente (behaviorismo) é estabelecer as relações entre os estímulos e as respostas, entre as causas e os efeitos, como em qualquer outra ciência, recorrendo ao método experimental.
Noção de comportamento:
Para Watson, a psicologia deveria estudar o comportamento do ser humano desde o nascimento até à morte.
O estudo do comportamento consiste em estabelecer as relações entre os estímulos e as respostas. O estímulo é conjunto de excitações que agem sobre o organismo, podendo ser qualquer elemento ou objecto do meio externo (raios luminosos, ondas sonoras, cheiros, etc.), ou do meio interno (movimentos dos músculos, secreções das glândulas, etc.). E as respostas é tudo aquilo que o ser humano faz, podendo ser