Walfare state no brasil
Sônia Draibe
* A autora faz uma crítica as análises sobre welfare state no Brasil. Segundo Draibe falta profundidade a estas análises. Isso se deve a dois aspectos:
- As análises brasileiras destacam sempre os aspectos negativos da questão.
- O arranjo brasileiro que desenvolve o welfare state liga este predominantemente a ideia de proteção social. Isto exclui do debate das questões relativas a lutas sociais e as questões ideológicas ligadas ao conceito. * Para Draibe, de maneira qual, os estudos produzidos no Brasil e na America Latina sobre o welfare state indicam que o welfare state , nestes países não teria conseguido se desenvolver plenamente. Esta conclusão é possível quando se comparam estes países as realidades européias, em especial. * Entre as várias definições apresentadas por Draibe acerca do significado do Estado de bem-estar-social, observa-se que todos têm em comum o reconhecimento da necessidade da ação estatal, como responsável pela organização e implementação das políticas sociais, independente da participação do Estado nestas. * Draibe destaca a relação entre Estado e o mercado presente no welfare state , tal qual apresentado por Wanderley . Isto significa falar da manutenção de uma renda mínima etc. * Quando toma-se por Brasil o contexto europeu para análise para análise do welfare state, Draibe observa que estes estudos apontam duas justificativas centrais para o estabelecimento deste: 1- a expansão do capitalismo. 2- o desenvolvimento da democracia de massa. Ambos os aspectos levam a uma demanda crescente pela igualdade sócio-econômica. * Para Draibe os modelos apresentados pelos estudos europeus não se aplicam a realidade brasileira. A autora então apresenta a tipologia das políticas sociais: modelo residual, modelo meritocrático – particularista e modelo institucional redistributivo. * Para Draibe esta metodologia apresenta limitações e não nos ajuda a compreender de forma mais