Waldomiro Zarzur
O engenheiro civil Waldomiro Zarzur, que empresta o nome ao prédio, afirma que a construção em concreto armado foi uma inovação para a época. “Construíam-se prédios em concreto armado com no máximo oito andares. Os arranha-céus tinham suas estruturas em aço. Mas, na época, construir um prédio com esse material era inviável economicamente, pois era preciso importar. Ainda não se fabricava aço para a demanda da construção civil no Brasil”, recorda Zarzur, em entrevista. Palácio W Zarzur em construção.
O projeto original do edifício previa que ele teria altura máxima de 80 metros. No entanto, conforme a imponente obra foi se destacando no centro de São Paulo, o então prefeito Adhemar de Barros autorizou que ultrapassasse os 100 metros. Waldomiro Zarzur, para prestar uma homenagem ao seu sócio, o também engenheiro Aron Kogan – morto em 1960 -, esforçou-se para que o empreendimento se transformasse no mais alto da América Latina, atingindo 170