# vêem mim pergunta"
Essa forma de administrar tomou conta da escola, condicionada pela política econômica e cultural dominante. Na base da pirâmide do sistema educacional, cumprir planejamentos pedagógicos exógenos à sua realidade escolar constituía, provavelmente, o principal alvo das atenções de diretores e professores, conforme a expectativa administrativa de seus superiores. Até o início da segunda metade do século XX, a execução obrigatória desses planejamentos era acompanhada por visitas periódicas de inspetores do Ministério da Educação (MEC).
Hoje no Brasil, o ensino público ainda traz as marcas do modelo de administração clássica, na qual o pensamento predominante enfatizava o cumprimento rigoroso de parâmetros que determinavam um modelo escolar a ser seguido para que todas as escolas trabalhassem da mesma maneira. Seguindo esse pensamento, atualmente, muitas instituições escolares ainda possuem uma visão conservadora, marcada pela perspectiva mecanicista, que fragmenta e apenas reproduz o conhecimento, desprezando, portanto, as particularidades de cada escola.
A percepção destes problemas deu origem a um amplo processo de transformação no ensino brasileiro, com reformas nacionais juntamente com iniciativas em âmbito estadual e municipal, que estão alterando as práticas pedagógicas e a organização escolar na tentativa de dar eficácia à escola e