Vygotsky nasceu em 1896 na Bielo – Rússia e morreu de tuberculose em 1934, antes de completar 38 anos. Sua obra permaneceu desconhecida no ocidente até os anos 60, por razões politicas. Trouxe uma nova esperança de olhar às crianças, apresentou alguns conceitos já abordados por Jean Piaget, um dos primeiros a considerar a criança como ela própria, com seus processos e nuanças, e não um adulto em miniatura. Foi o primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura torna – se parte da natureza de cada pessoa ao insistir que as funções psicológicas são um produto de atividade cerebral. Conseguiu explicar a transformação dos processos psicológicos elementares em processos complexos dentro da história. Vygotsky enfatizava o processo histórico – social e o papel da linguagem no desenvolvimento do individuo. O sócio – interacionismo surge da ênfase no social. Os estudos de Vygotsky sobre o aprendizado decorrem da compressão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. “Na ausência do outro, o homem não se constrói”. Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor, ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Para ele o que interessa é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa. Outro conceito chave da teoria de Vygotsky é a mediação, segundo a teoria de Vygotskyana, toda relação do individuo com o mundo é feita por meio de instrumentos técnicos e da linguagem, que traz consigo conceitos consolidados da cultura à qual pertence o sujeito. Todo aprendizado é necessariamente mediado, e isso torna o papel do ensino e do professor mais ativo e determinante, para quem cabe à escola facilitar um processo que só pode ser conduzido pelo próprio aluno. Segundo Vygotsky o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou informações