Vulnerabilidade a Erosão
Revisão de Conceitos e Metodologias sobre
Vulnerabilidade Costeira
VULNERABILIDADE À EROSÃO
1.
Conceitos sobre Vulnerabilidade
As Nações Unidas através da ISDR (Internacional Strategy for Disaster
Reduction) conceitua vulnerabilidade como o estado das condições físicas, socioeconômicas e ambientais, individuais e coletivas, as quais são continuamente influenciadas
por
atitudes,
comportamentos
culturais,
socioeconômicos e política no contexto individual, familiar, comunitária e nação. A definição de vulnerabilidade costeira segundo Klein & Nicholls (1990), divide-se em vulnerabilidade natural e vulnerabilidade socioeconômica. Esses autores afirmam que apesar da evidente interação entre os subsistemas natural e socioeconômico, para analisar a vulnerabilidade costeira socioeconômica inicialmente deve-se conhecer a vulnerabilidade natural, que pode der subdividida em três partes: Suscetibilidade – potencial de ser afetado pelo fenômeno em questão; Resistência – habilidade de resistir ao impacto do fenômeno em questão; e Resiliência – velocidade de recuperação após o impacto do fenômeno.
A definição e a quantificação da vulnerabilidade permitem identificar riscos e áreas prioritárias para a concentração de estudos e para a realização de ações de manejo (Capobianco et al., 1999).
Adger (2006) menciona a análise de vulnerabilidade como uma poderosa ferramenta analítica na descrição de estados de susceptibilidade de sistemas físicos e sociais a danos, ferramenta esta capaz de orientar e gerar ações no sentido de reduzir riscos.
Gornitz et al. (1992) consideram como fatores de vulnerabilidade costeira as
informações
diretamente
ligadas
a
agentes
costeiros,
oceanográficos e meteorológicos.
Segundo Dal Cin & Simeoni (1994), a vulnerabilidade costeira é função da estabilidade e características morfodinâmicas das praias, classificadas em trechos costeiros. A análise de risco