Voz e surdez
Voz e Surdez
A terapia fonoaudiológica deve utilizar o máximo da via auditiva e deve sempre estar coordenada com o programa total que a criança seguirá. O enfoque auditivo deve interagir com os estímulos visuais e os sinais táteis cinestésicos.
A terapia consiste em fazer com que a criança surda consiga obter uma ressonância equilibrada, altura tonal habitual adequada, controle da sonoridade, voz livre de hipotensão ou hipertensão, controle da velocidade e eliminação dos abusos vocais. E para que isso ocorra o fonoaudiólogo deve realizar treinamentos auditivos, ensinar o paciente surdo a fazer o uso correto de todo o trabalho e por fim fazer com que haja a automatização.
É importante ressaltar que para iniciar a terapia deve-se escolher o ponto mais chamativo.
Ressonância
Para o trabalho de ressonância é importante que o paciente surdo perceba as diferenças de tipos de ressonâncias, consiga descrimina-las em voz de outros e em sua voz e consiga percebe-las usando pistas táteis cinestésicas. Para que o paciente tenha essa percepção há algumas estratégias, são elas: utilização de programas de computador (Vega Speech) e fazer com que o paciente toque no rosto da terapeuta com as mãos.
Para trabalhar a formação de memoria neurológica, utiliza-se o seguinte exercício: Abrir a boca, abaixar o dorso e a ponta da língua próximo aos incisivos inferiores, inspirar e expirar varias vezes pela boca; inspirar pelo nariz e expirar pela boca; fechar a boca, inspirar pelo nariz e abrir a boca e expirar; dizer /ã/ e /a/ varias vezes, notando diferenças visuais, auditivas e táteis cinestésicas e falar varias vogais ora nasal ora oral.
Para o trabalho de ressonância cul-de-sac deve-se seguir as seguintes etapas: Trabalhar com altura tonal, pois nos indivíduos surdos de 7 a 8 anos a frequência é de 292 Hz, ou seja é mais aguda, já no indivíduo ouvinte da mesma idade a frequência e de 289 Hz. Nos surdos de 17 a 18