Voto
Durante gravação do programa "Eleições 2014", presidente do TSE defende voto facultativo
Durante a gravação do sétimo programa “Eleições 2014 – uma conversa com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral”, o ministro Marco Aurélio defendeu mais uma vez que o eleitor não pode continuar sendo “tutelado”, ou seja, não pode continuar sendo obrigado a votar quando na verdade esse é um direito de cada cidadão.
“A escolha dos representantes se faz considerado o exercício de um direito, o direito de escolher seus representantes. Eu penso que vamos chegar ao dia em que deliberaremos a respeito do voto obrigatório afastando-o”, afirmou ele.
A questão foi levantada pelo jornalista Diego Escosteguy, da Revista Época, para quem a democracia brasileira já está caminhando para a maturidade e, por essa razão, o voto deve ser de fato um direito e não um dever. “Não tem que ser imposto, a população é que tem que se conscientizar, e isso é um processo histórico político e social, de que ela é senhora do seu destino, então, dentro da nossa ordem constitucional e dos nossos princípios, nossos valores como país, o voto facultativo vai se impor com o passar do tempo como algo realmente fundamental”, opinou o jornalista.
Para o ministro Marco Aurélio, se houvesse um plebiscito para perguntar à população sua opinião a respeito, ele presume que a escolha seria pelo voto facultativo. Ainda segundo o presidente do TSE, o eleitor acaba visualizando a ida a urna como um dever e algo, portanto, enfadonho. “Isso psicologicamente não é bom”, afirmou ao lembrar a importância do voto de cada eleitor ao ser somado com tantos outros.
Programa
Esta foi a sétima edição do programa, que vai ao ar sempre às quartas-feiras, às 13h30, pela TV Justiça. Também