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PROTESTOS NO BRASIL
Mariana Belini n°16
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No dia 2 de junho de 2013, o preço das passagens de ônibus, metrôs e trens foram aumentados de 3,00 reais para 3,20, em São Paulo.
O processo de reajuste de passagens de ônibus e demais transportes coletivos também foi aplicado em outras capitais e regiões metropolitanas do país. Este desencadeou uma série de protestos contra o aumento de 0,20 centavos nas passagens, que também se levantaram contra os gastos públicos do governo nas obras e reformas de estádios para a Copa 2014.
Os grupos de manifestantes foram compostos por universitários e grupos de ação social como o MPL (Movimento Passe Livre) fundado no ano de 2005, durante a realização do Fórum Social Mundial. O protesto contra o aumento das passagens reflete as reclamações a respeito da baixa qualidade do transporte coletivo no Brasil, principalmente, nas capitais e nos horários de pico.
As revoltas populares também reclamam contra o aumento do preço de alimentos, alugueis e material escolar, num momento em que o país demonstra esforços em recuperar o crescimento de seu PIB, mas, na prática, tem permitido a elevação da taxa de inflação. Entre os dias 14 e 15 de junho, os protestos foram intensos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói. Em São Paulo, cerca de 60 jornalistas foram presos pela Polícia Militar indevidamente durante a prática de registrar os momentos dos protestos.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, declarou que não reduzirá o valor das passagens, acusando o movimento de ser manipulado por partidos de extrema esquerda como PCO e PSTU, ou por partidos de direita como o DEM e o PSDB.
Manifestações contra o aumento das passagens e as obras da Copa também foram registradas em Porto Alegre e em Brasília. Em Brasília, nos protestos contra a realização de Copa 2014, expõe a revolta com os R$ 1,2 bilhões de reais investidos na reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha, palco