voto facultativo
Todos os pontos favoráveis, ou contrários, jamais serão esgotados. Isto é, há diversas razões que podem ser utilizadas para embasar a opinião do voto facultativo. Contudo, sem a pretensão de dar fim a esta matéria é possível pontuar como vantagens deste tipo de votação: o voto é um direito; voto facultativo é adotado em diversos países desenvolvidos; melhora a qualidade do eleitorado e participação de eleitores.
Neste diapasão de vantagens do voto não obrigatório, muitos estudiosos, pontuam que o ato de votar é um direito, ou seja, o cidadão seria livre para abster-se de vota sem que houvesse qualquer coerção do Estado.
Muitos dos defensores do voto opcional utilizam do direito comparativo para defender a tese que países desenvolvidos, tal como, Suíça, Alemanha e Europa Ocidental como um todo, Nova Zelândia, Rússia, Estados Unidos, não há mais a obrigatoriedade do voto. Ademais, diversos destes Estados teriam a sua democracia muito bem consolidada, na medida em que, o fato de não obrigarem seus cidadãos irem às urnas torna os seus cidadãos mais críticos frente aos seus candidatos.
Há ainda quem defenda que mesmo havendo a possibilidade de “voto de cabresto”1, haverá a redução do número de votos nulos ou brancos, denotando, portanto, um corpo eleitoral motivado pela proposta apesentada pelos partidos ou candidato. Além disso, neste horizonte, o eleitor que vai até as urnas contrariando sua vontade, apenas para fugir da responsabilidade das sanções prevista em lei, acaba, também, assim, como nos votos de cabresto, votando sem nenhuma reflexão, muitas vezes elegendo candidatos sem sequer ter o conhecimento de quem são.
Devemos ainda desfazer o mito de que o voto obrigatório traz uma participação eleitoral mais efetiva. Ora, se as pessoas votam com medo de sofrerem algum constrangimento legal, isto não significa dizer que os eleitores estão interessados nas propostas dos candidatos. Ou seja, o fato de existir um grande número