Volumetria em arvores
A apostila em questão trata-se da volumetria, mais especificamente sobre a medição de arvores expressada pelo volume. Essa estimativa de volume é considerada a partir do toco da arvore e pode variar de acordo com o ambiente onde elas se encontram.
Uma arvore é composta por cinco componentes, o toco, o fuste comercial ou o tronco(parte com maior diâmetro da arvore), os galhos comerciais (maiores), fuste não comercial(parte com diâmetro menor) e galhos pequenos e não comerciais. Os volumes poderão ser expressos com ou sem casca dependendo do uso da madeira como, por exemplo, na madeira destinada a produção de celulose, já que o processo de fabricação não envolve a casca.
A forma dos fustes varia, no caso de um fuste cilíndrico o volume poderia ser obtido pela formula V= π.d²/4.L, onde: V é o volume do fuste, D é o diâmetro em um ponto qualquer do fuste e, L o comprimento do fuste. Os fustes também podem ter as formas de um cone, de uma paraboloide, e uma neiloide. Os quatro citados podem estar presentes também ao mesmo tempo. Os principais fatores que afetam o formato do fuste são: a espécie, a idade, o espaçamento (do ambiente) e a qualidade do local.
Na determinação do volume do fuste, vale lembrar que arvores não possuem formas perfeitas, existem alguns procedimentos a se utilizar, e que também podem ser utilizados para se definir o volume de outras partes como galhos e raízes, estes são: * Principio de xilômetro: recipiente com agua onde a toras de madeira são colocadas e o volume de agua deslocado, é igual ao volume das toras. Este é mais usado para as toras menores e em pequena escala operacional. * Cubagem rigorosa: pode propiciar estimativas precisas do volume determinado a partir de expressões matemáticas para fustes com ou sem casca, são elas: equações de Huber, de Smalian e de Newton. Essas expressões fornecem volume de seções individuais, para obter o volume total bastar realizar o somatório dos volumes das seções do fuste.
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