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De acordo com Featherstone, lido por Rosana Figueiredo Salvi, o termo pós-moderno surgiu para indicar reações ao modernismo, assim como Antônio Castelnou afirma que o movimento surgiu para superar e repudiar uma continuidade. O pós-modernismo tem como função resgatar uma continuidade do passado com o moderno, além de propor o rompimento com o moderno, mas não se opõe a ele, só é contrário ao
Estilo Internacional e do funcionalismo dos CIAM’s.
Ainda de acordo com Rosana Figueiredo Salvi e na visão de Antônio Castelnou o pós-modernismo é dividido em três fases. A primeira fase nasceu com a arquitetura neorrealista, em meados de 1950 até a década de 1960 – que surgiu como Pop Art -, como um movimento contrário ao modernismo literário clássico, mas ruptura era vista como perda. A crítica se dirigia à fadiga da estética do alto modernismo, e não ao modernismo propriamente dito. Nessa época o pós-modernismo tinha um caráter vanguardista, pois lutavam contra o moderno, contra a lógica da comercialização. Em sua segunda fase, cresceu ao ser introduzido na filosofia na década de 1970, e é só ai que o termo pós-moderno começa a ser utilizado.
Essa fase caracteriza-se por extrapolar a questão pós-moderna para além da estética e do estilo, levandoa a áreas mais amplas do conhecimento. A terceira fase ocorreu entre as décadas de 1980 e 1990 e teve como característica principal o amadurecimento do movimento, com aceitação definitiva e abandono do debate concentrado na visão modernista.
O pós-modernismo pode ser visto como mudança e ruptura na produção estética e nas formas de vida atuais, além de querer regenerar a arquitetura como arte e voltar a ter continuidade entre passado e moderno, fazendo com que as experiências antigas também valessem como aprendizado. O pós-moderno rendeu-se à ideia de que nele se deu o abandono de temas abordados pela modernidade. Também se pode dizer que foi um movimento vanguardista na sua apresentação de tendências, segundo Rosana