Obesidade ginoide A obesidade ginoide é predominante em mulher. Conhecida, também, como obesidade baixa, periférica ou glúteo-femoral. Este tipo de obesidade associa-se á figura de pêra e tem um menor risco de complicação metabólica. Obesidade Andróide A obesidade andróide é predominantemente em homem. Conhecida, também, como obesidade alta, central e troncular. Este tipo de obesidade associa-se á figura de maçã. Estudos apontam, em sua totalidade, para um maior risco de complicação metabólica. Este tipo de obesidade é considerada de alto risco porque um acúmulo predominante de células gordurosas na região abdominal leva a um aumento de risco de doenças cardiovasculares e morte prematura; as alterações metabólicas associadas com a obesidade andróide incluem as dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo 2, síndrome metabólica, inflamações e trombose. O que diferencia uma obesidade da outra é o açulo de tecido adiposo em locais específicos. No caso da obesidade ginóide existe uma tendência no acúmulo de gordura nas regiões do quadril, glúteos e femorais. Já a obesidade andróide há uma tendência a açular gordura na região abdominal. Essa diferenciação de obesidade se deve a fatores hormonais e a distribuição diferenciada dos receptores de gorduras. Obesidade exógena A obesidade exógena é considerada como acúmulo excessivo de gordura corporal decorrente do equilíbrio positivo entre ingestão e demanda energética; responsável por 98% dos casos de obesidade. Obesidade endógena A obesidade endógena tem causas hormonais provenientes de alterações do metabolismo tireoidiano, gonadal, hipotálamo-hipofisiário, de tumores como o craniofaringeoma e as síndromes genéticas, ela é responsável por 2% dos casos de obsesidade.