Voleibol Sentado
Esta modalidade surgiu em 1956, da combinação de um esporte alemão, o
Sitzbal e do voleibol tradicional, mas apenas em 1980 passou a integrar o programa paraolímpico. As regras são basicamente as mesmas do vôlei convencional, mudou apenas o tamanho da quadra com 10x6 e a altura da rede com 1,15 masculino e 1,05 no feminino. Outra curiosidade é que os jogadores podem bloquear o saque adversário.
Segundo o site Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), no voleibol sentado competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores (muitos são vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (seqüelas de poliomielite, paralisia infantil, por exemplo).
A ABVP (Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico) órgão responsável pelo desenvolvimento e difusão do esporte no país, vem desde 2003 organizando campeonatos e selecionando jogadores para a formação das seleções que representam o Brasil em competições internacionais, assim colhendo resultados, a exemplo do último mundial em que o masculino ficou entre os oito melhores, e a seleção feminina que acabou de classificar para as Olimpíadas de Londres ao conquistar o vice-campeonato no Parapan ocorrido em Mogi das Cruzes (SP) em outubro.
O mais interessante é que para sua prática não precisa de materiais adaptados ou espaços diferentes, apenas daquilo que se usa para se jogar o vôlei convencional, podendo ser incluído nas aulas de educação física das escolas e clubes através de palestras e vivências e cursos de capacitação de professores.
O voleibol sentado tem crescido e se transformou em uma das modalidades praticadas não só por pessoas com deficiências, mas também jogadores com lesões de tornozelo ou joelho, e ainda por praticantes sem deficiência, o que torna o jogo especialmente inclusivo e integrador.
“Conheça, admire,